Nota: O texto abaixo não se pretende acadêmico, nem pró ou contra ciência ou religião é apenas uma reflexão a que todo cidadão tem o direito de fazer e deveria. Da série: pensar é bom.

A religião já teve seu tempo de dominação - a idade média. A ciência também, o renascimento, a era industrial, o progresso tecnólogico e à medida que o tempo passa os dois irmãos opostos - Esaú e jacó - se aproximam cada vez mais; que o diga a física quântica ou mecânica quântica ( saiba mais) que embrica em dado momento ciência, filosofia e espiritualidade.
Este ano tivemos a descoberta científica mais esperada dos últimos 40 anos - o bóson de Higgs ou "particula de Deus" - (veja) que explica ou justifica ou prova a composição e funcionamento de toda matéria visível e invisível - subatômica. (como funciona)
Mas não é só isso, tem também a matéria escura...é. Trata-se do principal componente do universo, compõe aproximadamente 95% do mesmo, que é inivisível e que não se sabe exatamente o que é (certifique-se) mas que investimos tempo, recursos financeiros, recursos humanos e etc...para descobrirmos o que não sabemos nem por onde começar. (confira!)

Qual a diferença entre o princípio de construção do "acreditar" que a ciência postula e o da fé? Aquele em que se acredita naquilo que não se vê mas que se espera? Não é essa uma definição histórico/religiosa? Qual a diferença entre acreditar no bóson de Higgs e na matéria escura e a fé cega em algum feito religioso? Talvez seja o mesmo "princípio ativo da droga" agindo em indivíduos de diferentes estirpes, um do alto de sua construção metodológica/científica, com cálculos e pesquisas o outro do alto de sua construção cega, sem necessidades de explicações e comprovações.
No natal comemoramos o nascimento de um cara que no mundo religioso-cristão é o filho de Deus encarnado, que morreu e ressucitou; no mundo religioso-não-cristão um avatar que foi uma marco na história da humanidade; no mundo histórico/científico um indivíduo com papel extremamente importante sob os aspectos filosóficos e políticos. Mas de qualquer forma lembramos um cara que não vimos, que não fotografamos, que só ouvimos falar e que sob nossas diretrizes pessoais o pomos em algum lugar de nossas crenças.
Fica bonito quando a gente não põe o nome de fé, não é? Essa é a nossa realidade, nossas questões, nosso quebra-cabeças. Fé soa ignorante, cego, sem fundamento, sem uso de inteligência...... Tenha o nome que tiver a usamos sempre e para tudo. Logo, em "cientificês" "agnostiquês" e "ignorantês" FELIZ NATAL!
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