No dicionário, consentimento é o ato de permitir algo, de deixar alguma coisa acontecer, de dizer sim. E reduzimos essa definição ao espaço da palavra.
Na vida consentimentos, provavelmente, se dão muito mais sutilmente do que pensamos. Dizemos sim, com silêncios de medo. Dizemos sim, com atos falhos. Dizemos sim, com o "não é nada disso".
Existem, possivelmente, diversos tipos de consentimentos. Os SIMs declarados, os sonoros, os dos olhares, os dos sorrisos, os embutidos nas atitudes de gentileza, os embutidos nas atitudes de desculpas que damos para nós mesmos e para os outros.
As vezes queremos pão e pedimos pedra. As vezes desejamos felicidade, e com atitudes/consentimentos pedimos tormenta. Afinar a sintonia, o suficiente, para alcançar a frequência do possível entendimento do funcionamento do mundo, é extremamente difícil.
Qual seria a fisiologia da realização? Onde começa o caminho que nos leva até o que desejamos? Como podemos nos preparar para ele? Quais as possibilidades de transpô-lo com sucesso? Perguntas sutis, profundas e que poucos a elas se dedicam.
Achismos não faltam, teorias de sucesso e guias de autoajuda. Mas, arrisco uma bem simples. Talvez, tudo o que precisamos saber para chegar até onde nós queremos/devemos/precisamos esteja na nossa própria vida. Nos pequenos detalhes que passam despercebidos, nos aprendizados bobos que desenvolveram potencialidades em nós que nem desconfiávamos que existiam.
Talvez, o início do caminho seja o desejo, o que se quer. Depois, as estratégias e táticas para se conseguir o que se quer. E esse conjunto tem que ser coerente, segundo o fluxo e a correnteza da vida.
Mas, e o pulo do gato?...O pulo do gato é diferente para cada gato. Porém, a frequência na sintonia da antena pode ser os consentimentos, aqueles SIMs que a gente diz com a alma.
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